A dermatologia é a especialidade médica que cuida da pele e seus anexos (cabelos e unhas). Ela é responsável pelo diagnóstico, prevenção e tratamento clínico ou cirúrgico das doenças que acometem esse órgão.
A dermatologia é a especialidade médica que cuida da pele e seus anexos (cabelos e unhas). Ela é responsável pelo diagnóstico, prevenção e tratamento clínico ou cirúrgico das doenças que acometem esse órgão.
É uma das doenças dermatológicas mais comuns. Conhecida pelos cravos e espinhas que surgem devido a um processo inflamatório das glândulas sebáceas e dos folículos pilosos. Muito frequente na adolescência, mas tem sido cada vez mais comum na idade adulta, principalmente em mulheres.
Se não tratadas, as espinhas podem deixar cicatrizes, com grande comprometimento estético. Além das alterações estéticas, a acne pode determinar alterações psicológicas e tornar o paciente inseguro e deprimido, devido à redução da autoestima e da autoconfiança.
Melasma é uma condição crônica, que se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras na pele, principalmente na face, mas também pode ocorrer em outras partes do corpo, como os braços, pescoço e colo. Afeta mais as mulheres, porém também pode ser encontrado em homens. Apesar de ainda não haver uma causa definida, ele tem sido relacionado ao uso de anticoncepcionais, gravidez, exposição solar (luz ultravioleta) e, até mesmo, à luz visível presentes em TVs, celulares e computadores. Além dos fatores hormonais e da exposição aos raios solares, a predisposição genética também influencia no surgimento desta condição.
Rosácea é uma doença de pele crônica, comum em pessoas com a pele sensível. Os pacientes possuem uma tendência à vermelhidão na pele do rosto. Essa vermelhidão pode se espalhar lentamente para o nariz, bochechas, testa e queixo; e nos casos mais graves chega a acometer orelhas, colo, dorso e os olhos.
A rosácea pode ser dividida em quatro subtipos:
1 – Rosácea eritematotelangiectática: Vermelhidão, rubor e vasos sanguíneos visíveis.
2 – Rosácea papulopustular: Vermelhidão, inchaço e erupções semelhantes a acne.
3 – Rosácea fimatosa: A pele fica mais espessa e com textura irregular.
4 – Rosácea ocular: Olhos vermelhos, irritados e com pálpebras inchadas.
O câncer de pele é o câncer mais comum do mundo. Ele acontece pelo crescimento anormal das células da pele, geralmente causado pela exposição solar prolongada e desprotegida. A maioria dos cânceres de pele são totalmente curáveis quando diagnosticados e tratados precocemente.
Os mais comuns são os carcinomas basocelulares (CBC) e os carcinomas espinocelulares (CEC), tumores menos agressivos e passíveis de cura. Já o melanoma é o tipo mais raro, porém mais agressivo, podendo ser letal.
Fique atento para a regra do ABCDE e a qualquer sinal de mudança procure um dermatologista:
● A de assimetria (um lado difere do outro);
● B de bordas (bordas irregulares);
● C de cor (coloração irregular);
● D de diâmetro (acima de 6 milímetros, maior o risco de melanoma);
● E de evolução (crescimento acelerado).
É uma doença genética, de caráter crônico, que normalmente se inicia na infância. A coceira e o ressecamento da pele são suas principais características, acometendo as grandes dobras do corpo como braços, joelhos e pescoço. Ela pode ser acompanhada de outras formas de atopia como asma e rinite.
Alguns fatores podem agravar ou desencadear a dermatite atópica como sudorese excessiva, banhos longos com água quente, uso excessivo de sabonetes e situações de estresse.
Alopecia androgenética, popularmente conhecida como calvície, é uma doença geneticamente determinada, em que há queda de cabelo. Pode acometer homens e mulheres, com padrões diferentes. Geralmente, se inicia na adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e faz com que, em cada ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos e com menor número de hastes. Porém, só é evidente algum tempo depois, por volta dos 40 ou 50 anos. Apesar das influências hormonais, na maioria das vezes, não há alterações nos exames de sangue.
O ciclo capilar normal é composto por 3 fases:
● Anágena: fase de crescimento (3 a 6 anos).
● Catágena: fase de regressão (aproximadamente 3 semanas).
● Telógena: fase de queda (aproximadamente 3 meses).
Quando há um aumento na queda diária dos fios de cabelo, temos uma condição que se chama Eflúvio Telógeno. Ela se divide em dois tipos: agudo e crônico.
● Eflúvio telógeno agudo: relacionado ao estresse físico ou psicológico, geralmente três meses antes do início da queda (tempo que os fios levam para entrar na fase de queda). Pode ser desencadeado por febre, infecções agudas (gripe, sinusite, pneumonia, infecção urinária, COVID-19), dietas restritivas, doenças metabólicas e cirurgias, especialmente pós-parto e cirurgia bariátrica. Nesse processo, a perda diária de cabelo passa de 100-120 fios para 200-300 fios.
● Eflúvio telógeno crônico: semelhante ao eflúvio agudo, porém, em longo prazo, com grandes perdas de cabelo de forma cíclica. O problema nem sempre tem causa definida, mas sabe-se que está associado a doenças crônicas e autoimunes, dentre elas, a mais comum é a tireoidite de Hashimoto.
As pintas ou nevos são lesões benignas comuns em todos os tipos de pele. Elas ocorrem devido ao aumento localizado de melanina, produzida pelos melanócitos, células responsáveis pela coloração da pele.
No entanto, as pintas podem evoluir para câncer de pele do tipo melanoma, por isso é importante um check up dermatológico anual, na busca de lesões que possam oferecer algum perigo à saúde.
Marcela Loschi. Todos os direitos reservados.